Categoria: Hardware

 

Reparação da Película do Teclado do MSX

Estava lá com um tempinho livre e vamo que vamo matar a saudade do meu Sony F1XV.

 

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Joguei um pouco de Zanac e depois fui almoçar, afinal era um sabadão e eu estava morrendo de fome.

Assisti um pouco de TV e depois de umas 3 horas voltei para mais uma partida, pois o MSX ainda estava ligado.

Joguei mais um pouquinho e depois fui navegar entre os aplicativo que tinha. Uma surpresa! Estava digitando CD  MM207 (O diretório do Multi Mente) e não entrava, olhei com mais atenção e vi que a digitação estava CD MM20 (CADÊ O 7?).

Ai veio a tristeza, a tecla 7 não estava respondendo.

Não pensei duas vezes,  comecei a abrir a máquina para verificar a película do teclado, afinal os contatos ficam lá.

 

Para fazer isso você precisa de alguns materiais básicos:

  1. 1 Chave Phillips Grossa (abertura da carcaça da máquina)
  2. 1 Chave Phillips Fina (abertura do teclado)
  3. 1 Multímetro
  4. 1 Frasco de Tinta Condutiva de Prata
  5. 1 Pincel 00 (Bem fino, tipo os que são usados para artesanato) (opcional)
  6. 1 Lupa (opcional)
  7. 1 Pedaço Fita (A mesma usada para pintura) (opcional)

 

Removi os parafuso da carcaça e retirei-a, depois removi o teclado para desmonta-lo e verificar a película.

Nesse ponto, já começa o cuidado ou carinho (como preferirem) que se precisa ter ao desmontar sua máquina.

Para tirar o teclado da placa principal, tem que soltar um cabo flat que na realidade já é a película do teclado, portanto MUITO CUIDADO, pegue pelas duas extremidade (direita e esquerda) e puxe devagar.

 

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Fig. 1 e 2 – Cabo Flat (que já é a película)

 

Pronto, já retirou o teclado, agora só precisa desmontá-lo. Com uma chave Phillips bem fina é só ir retirando os parafusos (tem vários, mas é isso mesmo).

 

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Fig. 3 – Teclado ainda com parafusos para ser desmontado

Pronto, agora você já consegue ver a película. No meu caso, o problema era na tecla 7, então verifiquei qual era o contato que pertencia a essa tecla e estava lá a trilha rompida. Como essas trilhas são muito fininhas, é bom usar uma lupa para verificar. Fica mais fácil.

 

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Fig. 4 – Película do Teclado

Outra coisa, use o multímetro para verificar de um ponto para o outro se está conduzindo 100%, pois depois que consertei a tecla 7, alguns dias depois vi que a tecla DEL às vezes parava de funcionar (ela e um conjunto de algumas outras que se conectavam nas mesmas trilhas) , conclusão tive que abrir novamente para arrumar.

Continuando… Blz, achei onde estava o problema de rompimento, conferi com o multímetro de um ponto a outro em relação aquela trilha e realmente não estava conduzindo, agora como consertar?

Dei uma procurada no que existia para esse fim e achei uma tinta condutiva de prata, pois não dá para usar um ferro de solda nessa película. Pelo que tinha lido funcionava bem, mas só testando mesmo né. Então comprei para experimentar.

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Fig. 5 – Frasco de Tinta Condutiva de Prata 5 ml

Com a tinta em mãos, comecei por sacudir o fraquinho de tinta para misturar bem. Quando abri o frasco, vi que era literalmente uma tinta e dava para perceber uns grãozinhos brilhantes nela, imagino que seja a prata :).

Esse frasquinho vem com um pincel junto, mas achei muito grosso para passar nas trilhas, de qualquer forma eu usei esse mesmo, ficou como na foto mais a direita, meio borrado. Antes de aplicar raspei, com um bombril preso num palitinho de dentes, sobre o parte que estava rompida (COM CUIDADO), pois a tinta precisa pegar nos contatos da trilha dos 2 lados. Apliquei uma gotinha (ou uma gotona – depois que vi que precisa colocar beeeemmm pouquinho mesmo) e pronto.

Beleza, ai foi só esperar secar. Leva no mínimo de 15  a 24 horas para secar, nem adianta ficar medindo com o multímetro para ver se está conduzindo, porque não conduz até que a tinta esteja seca. Então deixa lá no canto, e vai fazer outra coisa, até esse tempo passar, ok.

Pronto, secou. Quando medi, vi que conduzia 100%. Legal fiquei animado. Remontei o teclado e show, funcionou perfeitamente.

 

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Fig. 6 – Tilhas já pintadas com a tinta condutiva (correção da tecla 7)

 

Bom, achei que tudo tinha acabado, então 1 semana depois, vi que a tecla DEL e algumas outras estava com o mesmo problema (tenho mania de deixar o computador ligado pelo menos umas 4 horas).

Desliguei a máquina e só fui olhar novamente no outro dia e olha que estranho, estava funcionando. Achei que era algum software que estava conflitando. Deixei a máquina ligada para testes. Depois de umas 4 horas, novamente as teclas pararam.

Não quis nem saber, abri de novo a máquina e comecei a verificar a película do teclado. Vendo e revendo as trilhas com a lupa, não vi problema algum, nesse momento resolvi medir com o multímetro. Foi aí que vi que a condução de um ponto a outro estava a 50%  do que deveria, então só podia ser ali o problema.

Continuei nesse caminho, fui medindo de ponto a ponto a partir do contato da tecla DEL para ver onde caia a condução (uma dica é colocar a ponta de prova no ponto da tecla que falhou e a outra ponta de prova no final que fica no cabo flat, de cara já vai ver que a condução está menor).

Sabendo que caminho está com problema é só ir medindo de contato a contato daquela trilha até achar a parte que está com baixa condução.

Assim que achei o pedaço que estava ruim, nem perdi tempo em querer raspar a trilha toda, achei muito perigoso, podia danificar a película. Então resolvi passar a tinta condutiva por cima mesmo do plástico, seguindo a trilha, é claro.

Para isso colei uma fita (pode ser essas que usam para pintura mesmo, de papel, que tem pouca cola) de cada lado da trilha com defeito, ficando exposto só o rastro da trilha mesmo e, passei a tinta condutiva.

Pronto depois que secou ficou perfeito, estava conduzindo 100%, pois era uma tilha nova.

 

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Fig. 7 – Trilha que afeta a tecla DEL e outras no mesmo ramo já refeitas com a tinta condutiva

 

 

Fechei o teclado, a máquina  e fui testar. Voilà! Tudo funcionando, nada de tecla falhando mais.

Só mais dois detalhes para comentar:

– Não tem que pitar sobre o contato onde a tecla tem contato, é só pintar até encostar nela, mas precisa encostar, ok.

– Acredito que quando o computador fica ligado por um tempo prolongado (falando especificamente desse modelo de MSX), o calor deve afetar a película do teclado. Tenho 2 modelos de MSX 2+, um Panasonic e um Sony. A fonte do Sony aquece mais e chega a aquecer até o cartucho que fica no slot 1. Por isso minha teoria.

 

Bom pessoal, é isso aí, espero que essas dicas ajudem vocês a cuidar do seu precioso MSX.

 

Até a Próxima.

 

Panasonic FS-A1WSX MSX2+

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Panasonic FS-A1WSX uma máquina de gigantes. Possui 19268 cores, mais gráficos, resoluções do Kanji, MSX-Music, que fornece 9 canais de som FM simultâneos sem bateria ou seis canais de som FM com 5 tambores.

O Panasonic FS A1 WSX tem o Rensha Turbo,  que é um sistema de tiros automáticos para os jogos. A velocidade de repetição pode ser ajustado por um controle deslizante no seu painel.

Sua ROM vem com um software interno que provê um processador de textos, MSX-JE, FM-BIOS (MSX Música Básico ROM) e 1 º de JIS 2 ª Classe Kanji Support (256KB).

O Panasonic FS A1 WSX é o sucessor do FS A1 WX da qual difere muito pouco: O conector de interface para cassete foi eliminado,  foi adicionado uma saída S-Video e suporte para impressão a cores com processador de texto.

Ao contrário de outros MSX2+ que utilizam em seu sistemas o processador Z80A, a Panasonic preferiu usar o  Z80B, que tem como principal característica permitir o processamento até 5,37 MHz.

Especificações Técnicas

GERAL NOME FS-A1WSX
FABRICANTE PANASONIC
ANO DE LANÇAMENTO 1989
LINGUAGEM MSX BASIC VERSÃO 3.0 / DISK-BASIC ver1.0
ORIGEM  JAPÃO
TECLADO Teclado com 92 teclas,  5 teclas de função, 4 teclas de direção, teclado numérico e teclas especiais importantes
CPU T9769B – Z-80B compatível com o padrão MSX
VELOCIDADE DO CLOCK 3.58 and 5.37 MHz
MEMÓRIA ROM 1552 KB
MSX BASIC v3.0 80 KB
MSX Disk BASIC v1.0 16 KB
Music BASIC (FM BIOS) 16 KB
Suporta JIS 1st & 2nd class Kanji 256 KB
MSX-JE 512 KB
MSX-JE/WP (Processador de Textos MSX) 656 KB
RAM 64 KB
VRAM 128 KB
SRAM 16 KB
VÍDEO VDP Yamaha YM9958
Text 80×24, 40×24 and 32×24 (caracteres por colunas x linhas)
Gráficos Resolução máxima 512×212 pixels (16 cores a cada 512) e 256×212 (19,268 cores)
Cores 19,268 máximo
Sprites 32 máximo
SOM PSG Yamaha AY-3-8910 (3 vozes)
MSX Music Yamaha OPLL YM-2413 (Sintetizador FM com 9 canais de som simultâneos)
Armazenamento Drive de Disquetes 720 KB 3 1/2″ DD/DS
 Portas (E/S) Joystick  2 Entradas (A e B)
RGB  DIM 8 pinos
Cartuchos 2 Entradas (1 e 2)
Saida de Video CVBS/RF
Impressora Padrão Centronics
Som RCA (Mono)
ALIMENTAÇÃO Alimentação do Sistema Fonte Interna 110 V 21W de Consumo
Alimentação do Relógio Compartimento para 2 Pilhas AA

 

OUTRAS INFORMAÇÕES

LINHA PREDECESSORA FS-A1WX
LINHA SUCESSORA FS-A1ST Turbo R

 

   Modo                Características
Screen 0   – 16 cores (combinação de 512 tons)
– somente texto
– 40 colunas X 24 linhas
– 80 colunas X 24 linhas
Screen 1 – 16 cores (combinação de 512 tons)
– texto e sprite
– 32 colunas X 24 linhas
Screen 2 – resolução de 256 X 192 pixels
– alta resolução (1 ponto = 1 pixel)
– 16 cores (combinação de 512 tons)
Screen 3 – resolução de 64 X 48 pixels
– baixa resolução (1 ponto = 16 pixels)
– 16 cores (combinação de 512 tons)
Screen 4 – resolução de 256 X 192 pixels
– 16 cores (combinação de 512 tons)
– sprites 2 (com linhas coloridas)
Screen 5 – 256 X 212 pixels
– 4 páginas de vídeo
– 16 cores (combinação de 512 tons)
– sprites 2
Screen 6 – 512 X 212 pixels
– 4 páginas de vídeo
– 4 cores
– sprites 2
Screen 7 – 512 X 212 pixels
– 2 páginas de vídeo
– 16 cores (combinação de 512 tons)
– sprites 2
Screen 8 – 256 X 212 pixels
– 2 páginas de vídeo
– 256 cores (simultâneas)
– sprites 2
Screen 10 – 512 X 212 pixeels
– 2 páginas de video
– 12499 cores não simultâneas
Screen 11 – Resolução: 256 X 212 pixeels
– 2 páginas de video
– 12499 cores não simultâneas
Screen 12 – Resolução: 256 X 212 pixeels
– 2 páginas de video
– 19268 cores simultâneas

 

 

27122010120
Panasonic FS-A1WSX 2+

 

 

Visão do Teclado:  Possui 92 teclas sendo, 5 teclas de função (F1/F6, F2/F7, F3/F8, F4/F9 e F5/F10), 4 teclas de direção,  tecla pause,  tecla de liga/desliga modo Kanji, teclado numérico e outras importantes teclas especiais.

 

 

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Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão do painel do console: Botão deslizante Rensha Turbo, Chave para habilitar/desabilitar o menu (cockpit) interno, botão de Reset, indicador de ligado/desligado, indicador de Capslock ligado/desligado, indicador do modo Kanji ligado/desligado, indicador de pause  ligado/desligado e indicador de uso do drive de disquete.

 

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Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão Direita: 2 conectores para Joystick, 1 drive de 3 1/2 720 KB

 

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Panasonic FS-A1WSX 2+

Visão Esquerda: Botão de Ligar/Desligar

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Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão traseira: da esquerda para direita: 1 saída S-Video, 1 saída RGB (DIM 8) , 1 saída de vídeo RCA, 1 saída de som mono, 1 chave de canais para RF, 1 saída de RF, 1 conector para impressora padrão Centronics, 1 slot para cartuchos.

 

PCB do Panasonic A1 FS WSX

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MSX PCB Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão Completa – Lado dos Componentes

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MSX PCB Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão Completa – Lado da Solda

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MSX PCB Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão do Circuito Controlador de Disco

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MSX PCB Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão do Processador Principal (MSX – Engine)

ram
MSX PCB Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão da RAM

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MSX PCB Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão do Circuito responsável pelo sinal RGB

rom
MSX PCB Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão da ROM

slot
MSX PCB Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão dos Slots

sound
MSX PCB Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão do Circuito de SOM

vram
MSX PCB Panasonic FS-A1WSX 2+

Visão da VRAM

 

Panasonic A1 FS WSX Funcionando

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Video Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão da tela inicial do menu interno do Panasonic A1 FS WSX

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Video Panasonic FS-A1WSX 2+

 

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Vídeo Panasonic FS-A1WSX 2+

 

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Vídeo Panasonic FS-A1WSX 2+

 

Visão do sistema no MSX-DOS 2, estrutura de diretórios, Prompt de comando e na última foto, o MSX-BASIC com o modo Kanji ligado

Ativação do Modo 5,37 Mhz 

A troca de velocidade pode ser feita com o seguinte comando  pelo MSX-BASIC:

– 5,37 Mhz:

  • OUT 64,8:OUT 65,0

– 3.58 Mhz:

  • OUT 64,8:OUT 65,1

Menu Interno (Cockpit)

O Panasonic FS-A1WSX  já vem com um software integrado em seu firmware.

Pode-se ligar/desligar esse menu pela chave  que fica entre o botão Rensha Turbo e o botão de pause.

Ainda se pode voltar para o menu digitando CALL MENU  pelo MSX-BASIC, mesmo com a chave desligada.

 

1 – Processador de Textos Japonês parte 1
2 – Processador de Textos Japonês parte 2
3 – Processador de Textos Japonês parte 3 (precisa do disco 1 de sistema)
4 – Agenda de Nomes e Endereços parte 1
5 – Agenda de Nomes e Endereços parte 2
6 – Banco de Dados para Disco/Cassete
7 – Outros Bancos de Dados
8 – Calculadora, Calendário e Ajuste do Relógio
9 – Configuração de Mouse e Impressora
0 – MSX2+-BASIC
        Processador de Textos        Agenda de Nomes e Endereços
   Banco de Dados Disco/Cassete             Outros Bancos de Dados
             Calculadora   Calendário
           Ajuste do Relógio   Configuração de Mouse e Impressora
     
O Panasonic A1 FS WSX ainda vem com 2 disquetes de 3 1/2 : O primeiro disco é necessário para o MSX-JE, o Processador de Textos Japonês. Contém basicamente com fontes de letras e imagens rasterizadas. O segundo disco inclui o MSX-DOS e mais 3 aplicações.
Menu do segundo disco de sistema:
1 – Ferramentas para Disco

2 – Ferramenta Gráfica para Desennhos
3 – Ferramentas para Impressora Colorida
4 – MSX2+-BASIC
           Gerenciador de Disco   Ferramenta Gráfica para Desenhos
Ferramentas para Impressora Colorida

Ao sair de uma dessas aplicações, o retorno será o Prompt de comando do MSX-DOS.

Para voltar a este menu novamente, basta digitar TOOL na linha de comando do MSX-DOS.      

SOM

Teste para verificar o funcionamento do som no Panasonic FS A1 WSX.

Entre no MSX-BASIC e digite:

Call Music

Play # 2 “, CDEFG”

Discos para Download

    

       

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Cartucho de Interface IDE para MSX

Cartucho de Interface IDE para MSX

 

Para os amantes do MSX e sortudos que tem uma Interface IDE para MSX, parabéns.

Se não tem, então conheça um pouco do que ela pode fazer.

Sim uma interface IDE para usar numa máquina dos anos 80. Nela podemos ligar HD’s, CDROM’s e Adaptadores de Cartões (bem legal).

Uma coisa inimaginável para a época.

Você não precisa ficar sofrendo com os disquetes antigos, mesmo porque, os mesmos além de serem difíceis de achar, tem pouca capacidade de armazenamento, duram muito pouco (acho que alguns se lembram que tínhamos que cuidar de disquetes como se cuida de um bebê) e mesmo que bem cuidados no final, eles sempre vão mofar.

Isso não quer dizer que nunca mais iremos utilizar disquetes, mesmo porque, alguns softwares que não foram modificados ou que verificam se estão em um disquete de 720 ou 360 KB precisam dos mesmos para rodar. Nesse caso tem uma solução melhor a ser utilizada: O Emulador de disquetes, que falaremos em um próximo post.

Conheça algumas interfaces IDEs muito utilizadas atualmente:

Interface IDE para MSX

A primeira é a Sunrise ATA-IDE, que permite conectar em HDs, CD-ROMs ou unidade LS-120 (aquelas unidades encontrada nos MACs)

Cartucho de Interface IDE para MSX

fig. 001 – Interface IDE Sunrise

Aqui no Brasil existem 2 fabricantes reconhecidos no meio da retrocomputação:

 

Cartucho de Interface IDE para MSX

fig. 002 – Interface IDE Carchano

Esta é fabricada pelo Ademir Carchano (entre dezenas de outros projetos para MSX).

Essa interface, assim com a da Sunrise, funciona muito bem, mas tem o incoveniente de funcionar apenas em MSX 2 ou superior ou seja, não funciona em MSX 1, pois os computadores dessa linha não tem memória suficiente para atender o periférico.

Isso não quer dizer exatamente que ela não funciona, se você conseguir expandir seu MSX 1 com um cartucho de memória mapper ou via o próprio hardware do computador ela vai funcionar perfeitamente.

 

Cartucho de Interface IDE para MSX

fig. 003 – Interface IDE com Memória de 512 KB da Tecnobytes

A terceira interface do nosso post é a interface da Tecnobytes, a mais completa, pois funciona tanto em MSX 1 quanto MSX 2 ou superior. Esse cartucho já vem com 512 KB de memória mapper embutida e assim, já funciona direto num expert ou hotbit, por exemplo.

Ótimo, já conheço as principais interfaces, mas e agora?

Existem várias possibilidades que vou tentar resumir nesse post:

Primeiro vamos falar sobre em que unidade de armazenamento elas podem ser ligadas.

No início, quando as primeiras interfaces saíram, usávamos basicamente em HDs e CD-ROMs.

Foi legal enquanto durou, mas tudo evolui, até a retrocomputação.

Era só ligar um cabo flat da interface até o hd e realizar os procedimentos de formatação.

Porém haviam alguns problemas, por isso sairam de “linha” do nosso foco.

Os HDs tinha que ser de pequena capacidade (40, 80 ou até 120 MB), isso porque se formatava em fat12, que endereça no máximo até 32 MB. Assim, para usar o HD tinhamos que ter mais de uma partição.

Mas esse não era o principal motivo, o principal motivo é que HDs de pequena capacidade já eram difíceis de se achar e, quando se achava sempre tinha o problema de bad cluster, travamento, etc., ou seja, eram, na sua maioria, HDs usados e sujeitos a erros.

Por se tratarem de dispositivos mecânicos, tem os mesmos incovenientes que temos até hoje.

É importante dizer que, poderia-se formatar partições com fat16 também, mas ficava tão lento que se tornava inviável a utilização.

Além de HDs, utilizávamos também os CDROMs, que eram bem populares no final dos anos 90 e início de 2000. Funcionava muito bem, rápidos e removíveis. Mas também tinham alguns incovenientes que atrapalhavam como: discos de baixa qualidade das mídias, arranhões, etc., consequentemente acabávamos por perder informações uma hora ou outra.

Assim, um dia,  precisávamos superar esses dispositivos. Foi quando começou a se popularizar os cartões de memória. Mais caros para a época, mas com muitos benefícios.

Pequenos, seguros e rápidos, enfim estávamos começando uma nova era no armazenamento.

Muito bom, mas como utilizar esses cartões com nossa interface? Fácil, basta ter um adaptador IDE para Compact Flash.

Cartucho de Interface IDE para MSX

 fig. 004 – Adaptador IDE para Cartões Compact Flash

Cartucho de Interface IDE para MSXfig. 005 – Adaptador IDE para Compact Flash visão de 40 pinos

 

Explico melhor, esse adaptador é pequeno, barato e funciona muito bem, tem inclusive, jumpers para configurar como Master ou Slave. Basta conectar o adaptador à interface, colocar um cartão Compact Flash e pronto, você já tem um excelente dispositivo de armazenamento para rodar com sua interface IDE.

Cartucho de Interface IDE para MSX

fig. 006 – Interface IDE com Adaptador IDE para Cartões Compact Flash

E não pára por aí, ainda se pode utilizar um adaptador de Compact Flash para cartões SD e aptadores de cartões SD para Micro SD.

 

Cartucho de Interface IDE para MSXfig. 007 – Adaptador de Cartões Compact Flash para Cartões SD

Cartucho de Interface IDE para MSX

fig. 008 – Adaptador Compact Flash para SD

 


SandiskCards03

 fig. 009 – Adaptador de Cartões SD para Cartões Micro SD

Todas as combinações funcionam muito bem e permitem que você possa colocar os cartões em um PC, lotar de programas para MSX e depois rodá-los no MSX.

Legal montei meu conjunto para armazenar, agora como faço para formatar os cartões e fazer uso dos mesmos?

Bom, nesse caso existe um tutorial muito bom na MSXPRÓ muito bom que vai ensiná-lo com detalhes a formatar e deixar tudo pronto para uso, basta clicar nesse link e visualizar o tutorial completo.

Atualização  22/01/2016

Surgiu uma interface melhor e mais avançada para nossas maquininhas. Veja na foto abaixo;

cartucho-msx-sd-mapper-megaram-512k-msx-1-2-2-e-turbo-r-903111-MLB20480504291_112015-F

Essa interface traz várias vantagens sobre a outras:

1 – Aceita 2 cartões SD com um partição de até 4GB cada (sem precisar de adaptadores para Compact flash, como nas anteriores)

2 – Vem com uma chave para escolher que fique ativo Ou uma megaram de 512 kb Ou uma mapper de 512 kb (com isso eliminamos pelo menos 1 cartucho externo a mais)

As desvantagens, sobre as outras:

1 – Até o presente momento não temos um driver escrito para fazer o Symbos funcionar nela

2 – Não dá para particionar o cartão em ‘n’ partições, ela só reconhece 4 GB em cada slot do cartucho

A interface é rápida, precisa e super funcional. Acredito que dá para conviver com as desvantagens.

Bom pessoal, é isso aí, a ideia aqui foi dar uma pequena explicação para os iniciantes do que existe para usar em seu MSX em relação a armazenamento.

Espero que tenham gostado e até a próxima.

 

Atualização  30/05/2020

 

O dispositivos sempre evoluindo: Agora foram lançadas mais 2 interfaces em destaque e vou dizer, melhores que as anteriores, confira:

 

A primeira é essa da Tecnobytes. Diga-se de passagem, muito bonita. Vem com caixa e um novo design nas etiquetas.

Mas o que chama realmente a atenção, é que essa interface vem com uma entrada USB para conectar um Pendrive e não mais cartões com adaptadores.

Basta plugar um pendrive formatar e usar. Outro ponto nessa interface é a velocidade, bem mais rápida que as anteriores, sem dúvidas. É uma ótima aquisição, recomendo.

 

 

A segunda interface SDMMR de 1024 (fabricada e distribuída aqui no Brasil pelo Paulo Maluf). Uma interface muito completa. Ela vem com 1 MB que pode ser distribuído (configurado) em 512 KB para mapper E 512 HB para megaram OU 1 MB para mapper OU 1 MB para megaram OU desliga as duas memórias e por ai vai. Versátil e moderna, também muito rápida. Talvez a evolução da mesma seja colocar um pendrive no lugar do cartão. Mas mesmo assim ficou muito boa.

 

 

 

Cartucho de Interface IDE para MSX

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