Categoria: Software

 

MSX WIFI – Cartucho de Rede Obsonet com Wifi Embutido

Cartucho de Rede OBSONET com WIFI

 

 

Algum tempo atrás, estava usando o meu MSX SM-X e estava bem satisfeito com a conexão wifi que ele oferecia nativamente. Acontece, porém, que tenho um MSX real e queria a mesma funcionalidade nele. Então pensei. Eu tenho um cartucho para rede padrão Obsonet feito pela Tecnobytes e como alguns sabem, basta ligar em um roteador wifi via cabo de rede (RJ45) que você terá seu MSX na internet.

Mas o que eu realmente queria, era um cartucho que eu pudesse plugar no MSX e o mesmo se conectasse na internet sem precisar ligar: dois equipamentos; fios; cabos; energia; etc. Então tive uma idéia: Eu poderia usar um repetidor conectado no meu cartucho de rede e o mesmo imitaria um “Cartucho wifi para MSX”.

Para fazer isso usei as minhas duas “estrelas do projeto”: Um Mini Router Wifi e um Cartucho Ethernet da Tecnobytes

 

Mini Rounter and Obsonet

fig. 01 – Mini Router Wifi e Cartucho de Rede Obsonet da Tecnobytes.

 

Comecei assim:

Eu tenho um repetidor (na realidade um Mini Router com função de repetidor) desses simples e que estava encostado em um canto qualquer da minha casa,  totalmente sem uso. Apesar de um pouco antigo, acreditei que funcionaria bem no projeto.

O modelo usado no projeto foi esse aí da figura abaixo, mas acredito que outras marcas e modelos também devam servir:

 

Mini Rounter

fig. 02 – Mini Router Wifi (com Função de Repetidor).

 

Antes de tudo, porém, é preciso fazer duas coisas:

Configurar o Mini Router Wifi, conecta-lo no Cartucho de Rede e, por fim, testar tudo para ver se funciona.

Então comecei configurando meu Mini Router Wifi como um repetidor do meu roteador principal. Não vou entrar em detalhes aqui de como fazer isso, visto que cada modelo tem um software embarcado para configuração. Mas deixo um  exemplo de como configurar um repetidor nesse link, caso precisem.

Liguei meu Mini Router Wifi, já configurado como repetidor, no meu Cartucho de Rede Obsonet. Fiz alguns testes normais no meu MSX. Isso garantiu que o conjunto como um todo funcionasse adequadamente. Também não vou detalhar o funcionamento do Cartucho de Rede para MSX, pois quem tem um cartucho de rede, provavelmente já utiliza o mesmo na internet. Caso necessitem de informações, esse é um bom artigo sobre o funcionamento do cartucho de rede no MSX.

Tudo testado e funcionando, vamos a nosso hack. Nem é bem um hack, é mais uma adaptação do conjunto original para algo mais compacto.

O primeiro passo é abrir o Mini Router para ver onde posso ligar a alimentação de energia em sua placa.  A idéia é usar a energia fornecida pelos slots do MSX (5v ou 12v) para alimentar o circuito do Mini Router.

Engraçado! Quando abri o Mini Router me deparei com isso:

 

fig. 03 – Mini Router Wifi Aberto.

 

fig. 04 – Fonte de 5v que alimenta a placa principal do Mini Router.

 

mini rounter board

fig. 05 – Placa do Mini Router propriamente dita.

 

Muito legal! Nem precisei procurar onde ligar a energia na placa, porque o próprio Mini Router já tem uma fonte (semelhante a um carregador de celular) e um conetor para alimentar a placa. Assim sendo, bastou ligar o conetor de alimentação para o Mini Router na Placa de Rede do Cartucho Obsonet e pronto. Explico isso melhor mais adiante.

Bem, a fontezinha guardei para um projeto futuro, apenas retirei o cabinho de alimentação da placa para usar nesse projeto. Mais para aproveitar o conector.

Soldei fios adicionais no cabo. Somente para prolongá-lo um pouco mais.

 

 

fig. 06 – Cabo de alimentação para a placa do Mini Router.

 

Próximo passo: Desmontar o Cartucho de Rede Ethernet.

 

fig. 07 – Cartucho de Rede desmontado.

 

Agora temos  as duas placas separadas e prontas para nosso projeto (inclusive na posição que deverão ficar no final).

 

 

O próximo passo é encontrar os pinos GND e 5v, que os slots do MSX fornecem, para alimentar nosso Mini Router Wifi.

 

fig. 08 – Pinout Slot MSX.

 

Agora fica claro que precisaremos ligar o cabinho nos terminais 41 ou 43 (GND) e 45 ou 47 (5v) da placa de rede.

Vamos encontrando esses terminais na placa de rede do cartucho e soldar o cabo neles.

 

 

fig. 09 – Pinos 41 ou43 – GND e pinos 45 ou 47 – 5v, assim como os pontos para soldar.

 

Note que na figura marquei onde vou soldar os fios para alimentar a placa do Mini Router. Preferi soldar onde tem já existem 2 terminais de um capacitor eletrolítico que já está na placa de rede, mas vocês podem encontrar outros pontos se preferirem, fica a critério de cada um.

IMPORTANTE: Esse é um ponto crítico do projeto, visto que inverter ou curto-circuitar esses pontos pode causar danos as placas ou até seu MSX. FAÇA com CUIDADO.

 

fig. 10 – Cabo de alimentação soldado.

 

Também vou precisar de um cabo RJ45 para ligar as duas placas. Aqui, vi que precisaria de um mini cabo de rede (eu só tinha pronto um cabo de rede de 1 metro). Não teve jeito, precisei crimpar um novo cabo 1 do tamanho que iria usar (mais ou menos uns 18 cm no total).

Veja a próxima figura:

 

fig. 11 – Cabo de Rede com 18 cm de comprimento.

 

Coloquei uma capa de proteção do conector somente em uma das pontas, porque a outra ponta vai ficar dentro do cartucho e o volume da capa de proteção poderia atrapalhar o acondicionamento.

Agora ligar tudo e fazer um teste antes de acondicionar no cartucho.

 

fig. 12 – Ligação do cabo de rede no Mini Router.

 

Um detalhe: Os conectores do cabo de rede devem ser ligados em ambas as placas, porém a placa do Mini Router tem uma porta LAN e um Porta WAN, o cabo deve ser ligado na porta LAN. Verifique isso antes de testar para que a comunicação esteja correta.

Importante: Se for fazer um teste no seu MSX, cuidado com a posição do cartucho. Como você está testando sem a caixa, verifique a posição correta da placa antes de plugar no slot do MSX. Você pode danificar seu equipamento caso inverta a posição da placa no slot.

Fiz um teste no MSX com o conjunto ligado e funcionou perfeitamente.

Agora, precisarei de uma caixa para cartuchos de MSX do tipo longa 2, afim de ser possível acondicionar as duas placas.

Usei o Fusion 360 para modelar um case novo e saiu isso ai embaixo:

fig. 13 – Cartucho Modelado no Fusion 360.

 

Não sou especialista em modelagem 3D. Então desculpem se tiver alguma coisa errada. Só faço isso para meu uso próprio.

De qualquer forma, deixo o link dos arquivos para baixar se quiserem imprimir esse case:  Case Longo para MSX

Depois de imprimir o case, veja como vão ficar acondicionadas as placas.

 

fig. 14 – As duas placa acondicionadas no cartucho.

 

O próximo passo é cortar a tampa do cartucho para permitir o encaixe no conector de RJ45 da placa de rede, fazer 2 furos para os leds indicativos de link e atividade, fazer um furo na lateral direita do case para acondicionar o cabo de rede que entra e fazer um furinho na lateral esquerda para dar acesso ao botão de reset da placa do Mini Router (podemos precisar resetar a placa um dia, quem sabe?). Por fim, é só fechar o case.

 

fig. 15 – Cortes e furos na tampa do cartucho.

 

Também resolvi fazer uma nova etiqueta para esse cartucho. Ele merece 🙂

 

Os arquivos para a etiqueta estão aqui.

 

Com tudo terminado, o cartucho ficou assim:

 

fig. 16 – Cartucho Finalizado.

 

Nota: Eu procurei não fazer alterações nas placas. Nem na placa de rede e nem na placa do Mini Router. Eu poderia, por exemplo,  deslocar os leds para outro ponto do cartucho ou soldar uma ponte tentre os conectores das placas. Mas, além de não querer alterar a placa original da Tecnobytes, também deixei a opção de usar o conector RJ45 em um cabo de rede, tal como foi projetado originalmente.

 

Dificuldades do projeto.

 

Gosto de listar as dificuldades do projeto. Apesar de parecer que foi tudo fácil e fluido, não foi bem assim. É bom para orientar quem vai construir o projeto pela primeira vez.

 

Confira a lista abaixo e as soluções:

1 A primeira dificuldade desse projeto foi crimpar um novo cabo de rede. Precisei de um alicate e terminais, então comprei um kit com o alicate + 10 terminais + um testador de cabo (o fio,  eu usei de outro cabo de rede que já tinha). Quando fui crimpar, nenhuma ponta dava certo. Estraguei as 10 pontas que vieram no kit. Em primeiro momento, desconfiei da qualidade do alicate, mas depois de ler alguns artigos, verifiquei que o problema poderia ser os terminais. Fui no mercado livre e comprei uma caixa com 100 terminais da Exbom e com um detalhe: do tipo vazado (ele permitem que o fios atravessem o terminal de plástico para saber se as cores estão na posição correta). Perfeito, usei 2 terminais e pronto, funcionou de primeira. Ou seja terminais RJ45 de baixa qualidade são problemáticos para montar um cabo rede.

 

2 A segunda dificuldade foi encontrar um cartucho para acondicionar as placas. Não achei nada pronto que permitisse esse acondicionamento. Tentei usar uma daquela caixas grande que a ACVS fabrica, mas a parte interna não ficou muito certinha, então parti para fazer um novo case na impressora 3D. Funcionou, mas foram alguns dias entre modelar, imprimir, ajustar e finalizar para que tudo ficasse aceitável. Quem tem impressora 3D sabe como é um saco fazer o primeiro protótipo sair conforme você precise. Essa etapa foi para mim, a mais cara, trabalhosa e demorada, mas no final, saiu.

 

Testando o Cartucho

 

fig. 17 – Testes de funcionamento do Novo Cartucho (1)

 

fig. 18 – Testes de funcionamento do Novo Cartucho (2).

 

fig. 19 – Testes de funcionamento do Novo Cartucho (3).

 

fig. 20 – Testes de funcionamento do Novo Cartucho (4).

 

Conclusão

 

Esse projeto é para ter um pseudo-cartucho com wifi. Na realidade um cartucho com um wifi acoplado.

Funcionou até que muito bem. Apenas uma ressalva.

Durante os testes, utilizei o Turbo R. A inicialização do TR é mais rápida que a conexão do Mini Router na minha rede de Internet. Essa diferença no tempo acaba causando erros em alguns comandos que estão na inicialização de um arquivo autoexec.bat e que tentam acessar a internet nesse momento.

Um bom exemplo disso é o comando sntp, que usamos para atualizar a data do computador local obtida pela internet. Se estou tentando recuperar a data e ainda não terminei de me conectar na internet, o comando vai falhar.

Mas não é nada grave, basta fazer um reset (soft) que vai iniciar corretamente. Outra solução seria criar um comando wait para esperar o mini router se conectar e somente depois liberar para que os comando inseridos no autoexec.bat  acessem a internet. 

Estou deixando meu arquivo de inicialização para vocês usarem de exemplo. É meio que uma adaptação, mas funciona:

 

EXEMPLO DE ARQUIVO DE INICIALIZAÇÃO

 

Por enquanto é isso, até o próximo artigo.

Conheça o Cartucho Multimapper. Um poderoso acessório para seu MSX

Conheça o Cartucho Multimapper.

Um poderoso acessório para seu MSX

 

Há tempos venho testando cartuchos para gravação das ROM´s que tenho. Alguns com flash outros com o modelo de eprom, eeprom,  e por ai vai.

Até que, semana passada, adquiri  um cartucho chamado Multimapper. Isso por que o mesmo prometia gravar vários formatos de ROM’s no mesmo cartucho pelo próprio MSX, apenas alterando alguns Jumpers de configuração.

Confesso que quando fiquei sabendo desse cartucho não me interessei muito, pois estava acostumado com cartuchos que só gravavam no formato ASCII16 ou outros que só gravavam no formato Konami4. Esses cartuchos funcionam, mas quando você tem um jogo e quer colocar no cartucho e o cartucho não aceita e em piores casos, ele aceita mas não tem espaço para isso, é frustrante.

Um exemplo são os cartuchos de jogos SCC que são alterados para conter um chip de memória flash para armazenamento das ROM’s. O normal é encontra-los com 512kb, mas já vi alguns com até 1 mb também. Esses cartuchos, até o presente momento, na minha opinião, eram os melhores (na questão da compatibilidade). Repetindo, até o presente momento….

Eis que surge o Cartucho Multimapper, com nada mais nada menos de 2 Mb de espaço em flash para armazenamento das ROM’s. E mais, ainda permite executar ROM´s do tipo ASCII8, ASCII16, Konami4 e Konami5. Basicamente, só ai, com essas características, já cobriu quase que 90% do universo de ROM’s de jogos que eu tinha para gravar. Não posso afirmar que pode gravar 100% das ROM´s porque é humanamente impossível testar todas, mas eu testei várias ROM’s de diferentes formatos e tamanhos e praticamente todas ou as mais importantes funcionaram. Coisa que nunca  tinha conseguido com outros cartuchos.

Alguns podem dizer que pode-se rodar essas ROM’s com o Sofarun. Sim, a maioria, mas nem todas, principalmente as maiores 1 ou 2mb, que vão requerer mapper, scc, configurações adicionais no próprio Sofarun, etc… e mesmo assim, várias delas não vão funcionar.

Pelo Cartucho Multimapper, você terá grande chance de funcionar. E com uma operação muito mais simples de se fazer.

Esse cartucho foi criado pelo Russian Bear Service Crew (RBSC), o mesmo pessoal que criou a Carnivore 2. E por fim, e não menos importante, esse cartucho está sendo produzido e distribuído aqui no Brasil pelo nosso amigo Paulo Maluf (dados para contato no final do artigo) pela bagatela de 160 reais até o momento.

Para se ter ideia, um cartucho SCC alterado para fazer algo semelhante e com menor capacidade de armazenamento, quando se encontra no mercado, sai em torno de 560 reais. Fica mais barato que muito cartucho comum que se encontra por ai.

Só vejo vantagens nesse cartucho. Para tanto, mereceu uma analise nesse blog.

A placa é essa ai na figura abaixo:

 

Este cartucho foi desenvolvido como uma alternativa aos cartuchos existentes com suporte para mapeadores individuais (Konami 4, ASCII8, etc.). A ideia era que fosse simples, barato e ao mesmo tempo universal com suporte para todos os mapeadores comuns.

O cartucho é baseado em FPGA Altera (EPM7064SLC44) e no chip AM29F040 FlashROM de 512 KB inicialmente (a que recebi já possui 2mb de flash). O cartucho pode ser programado no computador MSX usando o utilitário FL16.com. A seleção dos mapeadores, modo planar e a proteção contra gravação é feita por jumpers.

Principais Características:

  • FPGA: Altera
  • Memória flash: AM29F040 512 Kb
  • Suporte para mapeadores: Konami4, Konami5, ASCII8, ASCII16
  • Modo planar (64 Kb no slot) (não consegui identificar o propósito desse modo, apenas que deixa o msx inializar com o cartucho inserido no slot)
  • Toda configuração é definida por jumpers
  • Proteção contra gravação

Note que a placa, além de possuir os jumpers para as configurações dos mapeadores de ROM’s, ainda possui um conector para interface de atualização (JTAG – Programador USB Blaster) de seu firmware (FPGA).

 

Como utilizar o Cartucho

 

Primeiramente você precisa fazer download do programa chamado fl16.com que está disponível aqui.

O segundo passo é separar a ROM que você quer gravar no cartucho, no caso vou utilizar a do ALESTE como exemplo, ou seja ALESTE.ROM.

Com os dois arquivos no seu MSX, agora siga os seguinte procedimento (extraído e traduzido do manual oficial do projeto desse cartucho)

O processo de gravação de dados no chip FlashROM é denominado “flashing”. Esse processo serve para preparar o cartucho para ser programado.

 

  1. Remova o jumper PRG
  2. Remova todos os jumpers de mapeamento
  3. Insira o cartucho no slot MSX e ligue o computador.

 

Desabilitando todos os jumpers de mapeamento do cartucho permitirá que o MSX inicialize normalmente.

Para ser capaz de programar o cartucho, você precisa inicializar em MSX-DOS ou MSX-DOS2 e usar o utilitário FL16.COM feito por GDX.

 

Download FL16.COM

 

Depois que o sistema MSX inicializar no DOS, remova cuidadosamente o jumper K4 para habilitar a funcionalidade do cartucho.

Em seguida, use o utilitário FL16.COM para gravar qualquer arquivo ROM adequado no cartucho.

Por exemplo, o seguinte comando linha pode ser usada:

 

A:\FL16 ALESTE.ROM

 

Este comando iniciará o utilitário FL16.COM, que tentará detectar o cartucho, apagar o chip flash e gravar o arquivo denominado “ALESTE.ROM” no cartucho.

Se não houver erros, o cartucho está pronto para ser usado.

Mas antes de executar o programa gravado no cartucho, é preciso definir o tipo de mapeador correto para o arquivo ROM carregado.

No caso, para ALESTE.ROM o jumper precisa ser ligado é apenas o K4 – isso deve ser feito somente depois de desligar o MSX.

Finalmente, o jumper do PRG pode ser fechado novamente para não permitir a gravação. Agora o cartucho está pronto para uso. É só colocar em qualquer slot MSX e ligar a máquina. O jogo deve começar assim que o MSX acessar o cartucho. Se o jogo não iniciar, verifique se o mapeador que você escolheu está configurado para o tipo correto do arquivo ROM carregada.

 

ATENÇÃO! Nunca insira ou remova o cartucho de um slot de cartucho quando o MSX estiver ligado! Isso pode causar graves danos ao seu cartucho e / e ao computador MSX!

 

IMPORTANTE: O jumper A16 é usado não apenas para configurar o mapeador ASCII16, mas também é necessário para a programação de qualquer arquivo ROM no cartucho com o utilitário FL16.COM. Se você definir o jumper para qualquer outro mapeador configuração, o utilitário FL16 não funcionará corretamente.

 

OBSERVAÇÃO:  No Zemmix, depois de gravar e antes de colocar o cartucho para executar, remova o SD Card, principalmente se o formato gravado for Konami4. Se não fizer isso o jogo não vai entrar.

 

Customizando um Pouco

 

O meu cartucho, fiz uma adaptação para ficar mais fácil de utilizar, ao invés dos jumpers, coloquei uma chavinha do tipo DIP com 5 posições, na realidade eu não tinha em mãos uma com 5 posições, então usei uma com 4 e uma chave liga e desliga. 

Também coloquei numa caixinha para melhor manuseio. Mas isso é coisa minha, a placa fornecida é completamente funcional utilizando os Jumpers. É mais uma dica para quem quer colocar em um case. Eu sempre uso o que tenho a mão para fazer essas coisas. Por isso, peço que perdoem se não estiver profissional o bastante. Mesmo por que pretendo comprar mais uma Multimapper. É sempre bom tem mais de um do mesmo na coleção.

No final ficou assim:

Se quiserem a arte do label (não oficial) para esta caixa, pode ser baixado aqui.

 

Download Label Cartucho Multimapper

]

 

Os Testes

 

O primeiro jogo que carreguei foi o IANNA, uma ROM com 786kb.

Primeiro, com o computador desligado

Ligue apenas o jumper do ascii16 e desliguei os outros, inclusive o  jumper do Prog

Digite FL16 IANNA6.ROM

Carregue  o cartucho com a ROM.

Depois, para executar desligue o jumper do ascii16 e ligue o jumper  konami4,  já que o formato da ROM carregada foi o KONAMI4

Veja as imagens:

 

 

O segundo que gravei foi o Aleste2, arquivo com 2MB.

Primeiro, com o computador desligado

Ligue apenas  o jumper do ascii16 e desliguei os outros, inclusive o  jumper do Prog

Digite FL16 ALESTE2.ROM

Carregue  o cartucho com a ROM.

Depois, para executar desligue o MSX, deixe o Cartucho como estava, jumper do ascii16 ligado e os outros desligados, já que o formato da ROM carregada foi a ASCII16

Veja as imagens:

 

 

 

 

O terceiro que gravei foi o PENNANT2, arquivo com 131KB.

Primeiro, com o computador desligado

Ligue apenas  o jumper do ascii16 e desliguei os outros, inclusive o  jumper do Prog

Digite FL16 PENNANT2.ROM

Carregue  o cartucho com a ROM.

Depois, para executar desligue o jumper do ascii16 e ligue o jumper do konami5, já que o formato da ROM carregada era KONAMI5 (SCC). Coloquei um cartucho de SCC no slot 2, apesar de não dar conflito, o jogo também não usou o recurso de som d SCC, apenas o audio normal do MSX.

Veja as imagens:

 

 

O quarto que gravei foi o MR-CHIN, arquivo com 8KB.

Primeiro, com o computador desligado

Ligue apenas  o jumper do ascii16 e desliguei os outros, inclusive o  jumper do Prog

Digite FL16 MR-CHIN.ROM

Carregue  o cartucho com a ROM.

Depois, para executar desligue o jumper do ascii16 e ligue o jumper do konami4,  o formato da ROM carregada era KONAMI4.

Veja as imagens:

 

 

 

O quinto que gravei foi o CIRCUS, arquivo com 16KB.

Primeiro, com o computador desligado

Ligue apenas  o jumper do ascii16 e desliguei os outros, inclusive o  jumper do Prog

Digitei FL16 CIRCUS.ROM

Carregue  o cartucho com a ROM.

Depois, para executar mantenha ligado o jumper do ascii16.

Veja as imagens:

 

 

 

Nos testes gravei várias outras ROM’s, mas não vou postar aqui, mesmo por que com os exemplos acima já dá para ter uma ideia tanto da manipulação, quanto funcionamento do cartucho.

Não consegui fazer funcionar algumas ROM’s, mas foram poucas, talvez sejam conversões malfeitas, ou pode ser outro problema. Entre elas está Ultraman e R-Type.

Abaixo, segue uma sugestão de outros jogos que podem ser gravados nesse cartucho. Mas existem muitos outros.

 

ZANAC EX

 

ALESTE GAIDEN

 

VAMPIRE KILLER

 

LOS AMORES DE BRUNILDA

 

Conclusão

 

Um cartucho poderoso e relativamente barato para nossos padrões, mas com muita qualidade e que vai permitir brincar muito com nossas máquinas de forma simples e funcional. 

Pode ser que alguma ROM não funcione, mas foram poucas.

A placa não tem SCC, mas suporta ROM’s Konami5 SCC, portanto a saída de audio é feita na própria saída do MSX.

A placa funciona no MSX1 (Testada no Expert da Gradiente).

Recomendo fortemente que adquiram pelo menos uma placa dessas, afinal como todos já perceberam, tudo que é produzido para o mundo retrô é em lotes. Pode demorar para sair um novo ou mesmo nem ser produzido novamente. 

Quer adquirir a sua, entre em contato no e-mail abaixo:

 

Paulo Maluf

Enviar e-mail para palmal007@hotmail.com

 

 

Lista de Ferramentas para Testar o Hardware do MSX

Lista de Ferramentas para Testar o Hardware do MSX

 

O MSX tem milhares de programas espalhados pela Internet e a ideia de artigo é sintetizar uma lista de algumas ferramentas que são muitas vezes necessárias para testar nossas máquinas ou mesmo ter informações detalhadas sobre elas. Porém no momento que  precisamos usa-las fica muito difícil de encontrar todas de uma vez só. E é por isso estou compilando as principais ferramentas para apoio em testes no MSX.

Sem mais delongas, segue a lista:

 

Ferramenta Descrição Imagem
Tiny Slot Checker Programa que exibe a disposição de Slots no MSX (muito bom)

Está disponibilizado em formato .ROM .DSK .CAS e .BIN

Permite salvar um DUMP das páginas em disco ou cassete.

Site Oficial: Tiny Slot Checker

MsxMem Mostra a disposição dos slots, paginas, rom, etc. na máquina.
MemChk Ferramenta para verificar se a memória disponível está funcionando corretamente
MSX Diagnostics Ferramenta para testar o vídeo, teclado, Joystick, etc.

Site Oficial: MSX Diagnostics

TestRam Umas das mais conhecidas ferramentas para testar e obter
informações de sua máquina
Umpire

O UMPIRE é um programa abrangente de teste de memória que implementa dois algoritmos de teste desenvolvidos na Universidade de Illinois. o algoritmos foram publicados em junho de 1978 ‘IEEE TRANSACTIONS ON COPUTADORES’. Os
algoritmos de teste da Universidade de Illinois são as Rotinas de teste ‘BOOMERANG’ e ‘HALF SLOW’.

MemTest Software para testar a Memoria Mapper via linha de comando.
Slots Mostra a configuração dos slots na máquina
TestMap Excelente programa que mostra o slot da RAM e realiza testes de erros.
SysId Programa nota 10, mostra diversas informações sobre a máquina, memória, disco, etc.
MSample Programa em basic que mostra a disposição dos slots na máquina
VdpSped2 Exibe informações sobre o VDP da máquina
ChkSpd Estima a velocidade da CPU e calibra o RTC
Dhryston Programa que realiza o Benchmark da maquina
Dspeed Programa para calcular Benchmark do disco
Power Programa que mede potência da CPU. Agora MGSDRV mede mudanças efetivas em velocidade e desempenho
Out98H Faz diversos teste com a Screen 8 da máquina
Ident Exibe informações sobre o VDP da máquina
MEGAREPORT Mais um excelente programa para exibir todas as características do seu MSX bem organizado e em uma bela interface.

Veja atualizações no Site oficial

Megareport 1.3

 

É uma boa lista de ferramentas para testar seu MSX. Fique de olho, pois surgindo novas ferramentas, elas serão postadas nesse artigo.

 

Até mais….

 

 

 

 

 

 

 

Lista de Monitores que aceitam 15 kHz

Lista de Monitores que aceitam 15 kHz

 

É fato que todos nós queremos usar nossos computadores antigos ou videogames na melhor definição possível.

Com base nessa ideia  estamos sempre a procura de monitores que aceitem 15 kHz (15.7 kHz na verdade) em sua varredura horizontal

(informações no wikipedia). Porquê? Porque somente esses monitores são compatíveis com nossas amadas máquinas.

Mas nem tudo é simples, a maioria dos manuais dos monitores não trazem essa informação de mão beijada. Então só testando mesmo.

Abaixo segue a compilação de uma Lista de Monitores que aceitam 15 kHz e também de Monitores que não são compatíveis com essa frequência:

 

Instale também, para maior comodidade, nosso aplicativo com a lista de monitores e tenha essa informação a qualquer momento na palma de  sua mão.

 

 

 

Pesquisar Monitores

Procurar Monitor:    

x

Na maioria dos casos, basta montar um cabo RGB para VGA com a pinagem correta para cada equipamento e pronto.

Outros computadores ou consoles precisam de um circuito adicional para separação de sincronismo. Nesse caso será necessários verificar a

especificação de cada equipamento utilizado para confeccionar o cabo.

 

 

Essa lista é alimentada com informações dos próprios usuários e de compilação de outras listas

Caso existam quaisquer divergências nessas informações, por gentileza, comunique-nos que efetuaremos as devidas correções.

 

Ajude a comunidade, envie informações sobre monitores compatíveis ou

incompatíveis para melhorar nossa lista.

 

 

Lista de Monitores que aceitam 15khz

Baixe também nosso aplicativo com todos os Monitores. 

Uma comodidade a mais no seu celular.

 

Mod para o Floppy Drive Gotek com Cortex

Mod para o Floppy Drive Gotek com Cortex

 

Passeando pela Internet e procurando alguns Mod’s diferente e me deparei com o do Floppy Drive Gotek. Achei bem legal e resolvi fazer também.

Resolvi fazer porque achei aparentemente simples. Eu podia usar um drive que teoricamente não serve no MSX por ser de 1.44 MB sem possibilidade de configurar. Aliás é interessante isso, pois o drive que usei foi o primeiro que comprei a alguns anos atrás para usar no MSX e claro não funcionou, pois não tinha os jumpers para configurar para 720k, etc… mas nada é perdido, estava usando ele no meu PC-XT até hoje.

Esse MOD é mais que para o MSX, funciona em várias plataformas, inclusive o pessoal do Amiga já usa a tempos. Mas meu foco nesse Post é o MSX, pois não achei nada mais focado na plataforma.

Mas repito, fazendo os procedimentos abaixo, o drive vai servir para todas as outras plataformas.

Basicamente trata-se de trocar o firmware original do floppy drive e colocar um compatível ou semelhante ao do famoso HxC Floppy Drive da HXC2001.

É importante dizer que este emulador de disquete não é absolutamente comparável ao HXC Floppy Emulator por Jean-François DEL NERO (Jeff), onde além de suportar dezenas de formatos de disquetes e hardware, há também um desenvolvimento no Firmware de vários anos, mas o Floppy Drive Gotek ainda é uma alternativa excelente e econômica.

Material utilizado:

1. Precisa de um drive Gotek compatível com no novo Firmware (veja nessa lista Gotek Compatibility). Eu usei esse que é bem comum e um dos mais baratos: Drive Emulador de Disquetes Gotek SFR1M44-U100K

2. Um LCD como esse: Display Oled Azul 128×32 Pixel 0.91 Polegadas 4 Pinos I2c, achei no ML por 32 pilas (o problema, claro, o frete)


3. Um Conversor Usb Serial Rs232 Ttl Pl2303hx P/ Arduino Mini Nano. Tem vários modelos. Usei esse ai debaixo para gravar o novo firmware no drive e foi muiiiiito tranquilo.

4. Um Encoder Rotativo Ec11 ou KY-040 (Rotary Sensor Arduino)

Ec11

Ky-040

5. Jumper Fêmea – Fêmea Fios Arduino

6. Um buzz de 5V

7. Ferro de solda, knob, solda, alguns jumpers, alguns terminais, cola quente, alicate, lima, mini furadeira, etc….

Dá para achar tudo no ML tranquilamente.

MONTAGEM

Desmontando o Flopply Gotek:

Primeiro passo, abrir o drive, só precisa de uma chave Philips para isso. Retire os 3 parafusos na parte superior:

Retire toda a carcaça de plástico, fica mais fácil para trabalhar. Não se preocupe, só remova com cuidado, pois é tudo encaixado.

Pode remover o display original também, desplugando-o dos 4 pinos. É bom marcar a posição dos fios (pode tirar uma foto), porque se precisar voltar, é só plugar novamente nos pinos corretos.

Instalando o novo Firmware:

Para começar, vamos soldar alguns terminais, pois apesar de ter a posição no drive, não vem com os pinos. Esse procedimento é necessário para que possamos ligar a interface USB/Serial para gravarmos o novo firmware.

São os 8 pinos perto do conector de energia do drive. Tem que soldar os terminais. Depois de concluído vai ficar parecido com o da figura abaixo:

Plugue os fios conforme a figura abaixo. O fio azul está no 2 pino do conector (GND), o fio verde está no 4o. pino do conector (5V).

O fio amarelo está no 3o. pino do drive (TX), o fio vermelho está no 4o. pino do drive (RX) e por último note que no pino 1 e 2 do drive tem um jumper fechando os dois, esse jumper serve para permitir a gravação do drive, tem que deixar fechado, depois do procedimento pode ser retirado.

Ai é só ligar o fios no nosso adaptador USB-Serial, nos respectivos pinos, conforme abaixo:

Alguns adaptadores podem ter a ordem dos pinos em posições diferentes, mas todos tem a marcação, então acho que não há mistério.


Bom agora é plugar o danado no computador e usar o programa para fazer a atualização.

No Windows usei esse programa:

Flashloader Demonstrator

 

para gravar o novo firmware. Se quiser baixar do próprio site a versão mais atualizada, o endereço é esse   https://www.st.com/en/development-tools/flasher-stm32.html.

Baixe também a última versão do firmware nesse link: https://github.com/keirf/FlashFloppy/wiki/Downloads ou baixe a versão que usei no artigo nesse link:

FlashFloppy

 

A utilização e procedimentos para atualização do firmware não vou descrever aqui, para não deixar o post mais longo do que já está. Mas não se preocupe, pode consultar essas páginas, que está mostrando no detalhe como fazer:

https://github.com/keirf/FlashFloppy/wiki/Firmware-Programming

https://cortexamigafloppydrive.wordpress.com/

https://www.everythingamiga.com/2017/03/flashing-the-firmware-for-a-usb-gotek-drive.html

e nesse vídeo;

Uma única ressalva, antes de gravar o novo firmware, faça PRIMEIRO um backup do firmware antigo que já está no drive Gotek, usando a opção Upload do Flash Loader. Pois se tiver algum problema é só regravar novamente.

Coloquei o backup do meu aqui também, para histórico ou se alguém precisar posteriormente:

 

Firmaware Original doDrive Emulador de Disquetes Gotek SFR1M44-U100K

 

Instalando o novo Display:

Depois de terminado a etapa de gravação do firmware, vamos trocar o display original do drive Gotek pelo display OLED que compramos.

Na figura abaixo, mostra o display de frente. O lado que mostra as informações. Vai ficar virado para fora no drive Gotek, posteriormente.

Aqui mostra a parte traseira do display. Onde iremos conectar os cabinhos. Note que quando essa plaquinha chegou os pinos (terminais) vieram separados, então precisei solda-los na placa.

A ligação fica conforme a figura abaixo. Note que usei os mesmos cabinhos que já tinham no drive Gotek para o display novo. Só mudei a posições, conforme abaixo:

Depois de ligado, você já pode ligar o drive na energia que já vai aparecer informações da versão do firmware novo instalado no display.

Beleza, próximo passo é aumentar a abertura da frente plástica do Floppy Gotek para visualizar o novo display. Para isso eu usei uma serrinha e uma lima para ajeitar os cantos. (acho a parte mais chata, mas fazer o que, tem que ser feito né). Procure fazer com calma para não estragar a frente do drive, afinal, você não tem outra para repor. Outro detalhe, coloque a placa do drive no lugar ANTES de medir o quanto vai cortar, pois o espaço disponível é a conta. Se cortar errado depois não dá para a placa entrar. Aproveite para fazer um furo no lado direito para o Encoder e já faz um furo para o segundo led (indicador do power) que fica para dentro da placa.

Corte feito, agora é prender o display. Melhor solução que encontrei, cola  quente, vi nos videos por ai e ficou bom. Não precisar entupir de cola quente, só nas laterais já segurou perfeitamente.

Vai ficar assim:

Instalando o SOM:

Agora vou instalar o som. Na realidade é só uma simulação do barulho que os drives antigos faziam ao ler os disquetes. Mas para manter a nostalgia é legal colocar.

O novo firmware já dá suporte na pinagem do floppy Gotek para colocar o som. Só que é o seguinte, eu tinha em mãos apenas um buzz de 5V, como esse da figura abaixo:

Então a ligação deveria ser aparentemente simples, só soldar dois fiozinhos, 1 no positivo do buzz e outro no negativo e plugar nos pinos JB do floppy Gotek, conforme a imagem abaixo:

Mas não funcionou como esperado. Não porque não tenha dado sinal, mas o sinal é tão fraco que mal faz um tic no buzz que coloquei. Acredito que deva ser porque o meu buzz era de 5v, tem outros de 2 ou 3v para vender, mas até comprar, chegar, frete e tudo mais, preferi outra solução.  Peguei um transistor BC547 e liguei conforme a figura abaixo:

O resultado do som ficou legal, audível e funcional. A cada trilha/setor que é lido no disco, faz um som. Achei bem bacana.

Instalando o Seletor (Encoder)

Próximo etapa, colocar um seletor no drive. Com isso temos a alternativa de girar para escolher as imagens de disco e de quebra esse seletor tem um botão de pressão nele que nesse caso é usado para selecionar/ejetar a imagem de disco. No caso do MSX essa função do 3o. botão serve para entrar ou sair de um diretório (pasta, hehehe) e pode ejetar/selecionar o disco também.

Só para constar, com a instalação do novo firmware o pino JA do drive é o 3o. botão, esse para selecionar/ejetar a image, se quiser ligar um botão lá direto sem instalar esse seletor, também pode.

O seletor que usei foi esse da figura abaixo:

No site do projeto o pessoal até recomenda usar esse modelo na foto abaixo, mas para caber na frente do Floppy Gotek, precisa fazer um ajuste:

Se quiser esse de cima, precisa dessoldar esse potenciômetro da placa e ajustar conforme a imagem abaixo:

Escolhido o modelo que se deseja usar. Antes precisamos soldar uns pinos (terminais) que faltam colocar no drive Gotek. O mesmo esquema de antes usado nos terminais para atualização do firmware, ou seja, tem a posição, mas não tem os pinos soldados. Então vamos soldar, são só 2 na posição marcada com JK no floppy Gotek.

Terminais soldados. Vai ficar como na figura abaixo.

Olha o esquema de ligação na imagem abaixo:

Após plugar os pinos, conforme os diagramas acima:

Fechando o Floppy Gotek:

Agora é organizar todos os fios dentro para não ficar espalhado e pode fechar o Floppy.

No meu caso, eu coloquei esse Floppy num carcaça de drive DDX, então os passos abaixo são só acabamentos:

Finalização e funcionamento:

Finalizando tudo e montando com o MSX, olha o Pagemaker aí, funcionando belezinha.

Alguns detalhes importantes para o MSX, que é o foco aqui:

Tem que colocar um jumper no fechando o pinos JC do drive Gotek. Ainda não sei direito o porque disso, só segui as orientações do projeto, mas planejo escrever um segundo post somente com os testes do drive. Por hora deixa ele fechado.

Tem que colocar outro jumper no pino S0 do drive Gotek para setar o drive como A:

Se o seu cabo flat não tiver a inversão.

Se o seu cabo flat tiver a inversão, é só colocar o jumper no pino S1.

Isso é só para escolher se vai querer o drive com A: ou B:

Mais detalhes sobre esse procedimento, consulte aqui .

Sobre do pen drive.

  1. Copiar o arquivo FF.CFG que está na pasta examples que vem junto no arquivo .zip do firmware novo, para a raiz do pen drive.
  2. Alterar o arquivo FF.CFG com um editor de textos, procurar a diretiva host = unspecified e alterar para host = msx.
  3. Copiar os arquivos de imagem .DSK para o pen drive, pode organizar criando pastas … tipo JOGOS MSX1, JOGOS MSX2, APLICATIVOS, etc… (pode usar nomes longos 😀 )

E pronto, só colocar o pen drive no Floppy Gotek, ligar o MSX, selecionar a imagem pelo Seletor ou pelos botões e usar como um drive normal.

Obs: Por favor, consulte sempre o site do projeto para a montagem, pois traz outros detalhes que talvez lhe interessem  https://github.com/keirf/FlashFloppy/wiki/Hardware-Mods.

Conclusão:

Achei sensacional o drive com display novo, além de permitir o nome do arquivo .DSK com nomes longos, ele mostra ddd/xxx disco atual de x discos e a trilha/setor sendo lidos.

Bem melhor do que o antigo o qual tínhamos que olhar disco por disco e dar um DIR para saber seu conteúdo.

A segunda facilidade é a colocação dos arquivos. Basta copiar para o pen drive os .DSK’s e pronto.

Os mesmos vão aparecendo no display normalmente.

Depois  da imagem de disco ter sido selecionada, você pode dar um DIR, por exemplo, que vai mostrar o conteúdo do mesmo, enfim, vai fica transparente para utilizar.

Um outro ponto que achei muito massa. No pen drive vai caber muito mais que 1000 arquivos, pois é, 1000 arquivos por diretório (pasta).

Suporta MSX 1 e Posterior

Não vou fazer toda a análise do funcionamento nesse post, vou fazer uma segunda parte só com o uso e detalhar melhor como funciona.

Referências:

Tudo para o projeto, informações, compatibilidade, etc.:

https://github.com/keirf/FlashFloppy/wiki

Informações para colocar Som:

https://mingos-commodorepage.com/tutorials/gotekTeil9.php?id=89&title=Der%20Gotek%20Floppy%20Emulator%20von%20A%20bis%20Z%20%28Teil%209%29

Mais instruções:

http://torlus.com/floppy/forum/viewtopic.php?f=33&t=1683&p=11486#p16461

Informação sobre o floppy HxC

https://hxc2001.com/

Informações sobre exceções

http://tabajara-labs.blogspot.com/2015/03/amiga-gotek-floppy-emulator.html

Um Mod igual

http://projectspeccy.com/2017/11/03/gotekdvirtual-spectrum-floppy-disk/

Vídeos:

É isso pessoal, espero que tenham gostado. Se tiverem dúvidas ou sugestões, é só postar nos comentários.

Vou fazer um segundo artigo somente com a análise do funcionamento desse novo firmware em breve.

Mod para o Floppy Drive Gotek com Cortex

Um programa para gerenciar partições no Cartão SD ou Pendrive

Um programa para gerenciar partições no Cartão SD ou Pendrive

 

Tudo bem pessoal? Hoje trago uma dica para todos nós que usamos nossos cartões SD ou pen drives nas interfaces com nossos microcomputadores antigos.

Quando usamos o MAC (iOS) ou LINUX para visualizar, copiar, excluir arquivos nas “n” partições que criamos em nossos dispositivos de armazenamentos (cartões SD ou Pen drives) é uma tarefa simples e tranquila. É só plugar o dispositivo que esses sistemas operacionais já mostram essas partições para que possamos usá-las livremente.

Até ai blz, mas e quando se trata do Windows? Nesse caso já complica tudo, o Windows só te mostra uma partição por vez do seu dispositivo, mesmo que você já tenha 2 ou mais.

Isso é realmente irritante, você quer copiar seus arquivos organizados nas partições e não consegue. Não consegue nem mesmo saber o que tem gravado na segunda partição.

Para resolver esse problema quero indicar um programa que cumpre 100% essa necessidade.

Esse programa chama-se BOOTICE. Ele pode ser baixado no site do desenvolvedor www.ipauly.com. Também pode ser baixado AQUI.

Você só precisa plugar o pen drive ou cartão de memória, escolhe-lo na lista Destination Disk e clicar no botão PARTS MANAGE para ver as partições disponíveis.

booticeglobal

Nesse ponto você já visualiza a lista de partições presentes no seu dispositivo. A primeira partição da lista é a que o Windows está acessando/visualizando no momento. Para que o Windows acesse outra partição, basta clicar sobre a partição desejada selecionando-a e clicar no botão “Set Accessible” (essa opção aparece assim que você clica na partição que deseja ativar).

O programa é uma mão na roda. Você já pode deixar esse programa guardado na sua pasta de ferramentas.

Não esqueça de voltar a partição original (aquela que estava na primeira linha da lista) para o topo da lista, dessa forma, quando o dispositivo voltar a ser usado na interface do seu computador, ele reconhecerá tudo como era antes.

Esse software tem diversas opções, como formatar uma partição específica ou mudar o label da partição. Mas isso deixo para vocês explorarem com calma.

Para terminar você pode baixar esse programa em 32 ou 64 bits dependendo da versão do Windows que você tiver instalada.

Fica aí a dica. Esse artigo complementa o artigo “Como Remover partições em pendrives“. Que são ferramentas importantes que nos ajudam a gerenciar arquivos e dispositivos removíveis em nossos micros antigos.

 

Um programa para gerenciar partições no Cartão SD ou Pendrive

Como Criar Papel de Parede ( wallpaper .sgx ) para usar no SymbOS

Como Criar Papel de Parede ( wallpaper .sgx ) para usar no SymbOS

 

 

Todo mundo que usa o MSX com uma boa interface de drive conhece o SymbOS. Uma alternativa gráfica e multitarefa de sistema operacional simplesmente sensacional.

Para maiores informações sobre o mesmo acesse: SymbOS

Esse artigo na realidade trata de como criar um wallpaper ou papel de parede para usar no nosso SymbOS, já que o mesmo traz alguns exemplos, mas não diz como podemos criar os nossos. A extensão dos arquivos de imagem utilizados pelo SymbOS é SGX então como gerá-los?

Sem delongas, vamos precisar das seguintes ferramentas.

  • Paint (do windows) – Para converter as imagens para bitmap com 16 cores
  • BMP2MSX – Para converter as imagens bitmap para Screen 7 com o tamanho e a paleta de cores usada no SymbOS
  • symbos.pll – Arquivo com a paleta de cores do SymbOS para ser carregada no BMP2MSX
  • sc72sgx.com – Aplicativo para MSX que irá converter uma imagem da Screen 7 para o formato SGX

Você pode baixar todos os arquivos aqui: 

Arquivos para Gerar Wallpaper no SymbOS

 

 

Primeiramente baixe ou crie uma imagem que deseje usar. Para isso não adianta procurar uma imagem com milhões de cores e super complexas. O SymbOS só enxerga 16 cores no máximo, então procure uma imagem com menos cores possíveis, não precisa ser com 16 cores, pode ser com mais, durante a conversão você vai verificar se ela vai ficar boa ou não.

Vou utilizar como exemplo uma que baixei da própria internet que é essa aqui ó:

Penguin_Adventure_(MSX)_MSX2-Pal_JP

Bom essa imagem tem a extensão .png então vamos usar nossa primeira ferramenta: o Paint.  É isso aí o super Paint do Windows hehehe.

PASSO 1 – Carregar nossa imagem no Paint e agora basta apenas ir no menu Arquivo/Salvar como… e salva-la com um nome de até 8 caracteres.

paint-carrega-tela

grava-bmp-16-cores

O detalhe aqui é que precisa salvar a imagem como Bitmap de 16 cores, nesse ponto você já consegue ter uma idéia de como vão ficar as cores da imagem que você escolheu.

Como tinha escolhido uma imagem já com 16 cores, então ficou tranquilo, não mudou nada.

PASSO 2Agora vamos abrir a segunda Ferramenta BMP2MSX

bmptomsx

Note que ela já abre com uma configuração padrão da própria ferramenta. Então antes de continuarmos vamos reconfigurar para nosso uso.

Clique no menu Setting / Setting

Na janela que se abre coloque a configuração conforme a tela abaixo

bmptomsx-settings

Note que precisa carregar a paleta de cores correta utilizada no SymbOS (symbos.pll)

Clique no botão Default e pronto.

PASSO 3 – Carregue a imagem bitmap que você salvou anteriormente, clicando em File/Open file…

Se você seguiu os passos corretamente a imagem já com o tamanho e cores certas vai aparecer assim na tela:

bmptomsx-scr7-escrito

Para visualizar melhor, clique no menu Setting / show settings(V) tab. Vai mostrar a imagem abaixo.

bmptomsx-scr7

Salve a imagem gerada clicando no menu Preview / Save as…    como Penguin.sc7

Passo 4Bom com a imagem penguin.sc7 criada, copie esse arquivo em uma pasta de trabalho no msx. Isso… agora esquece o pc que o trabalho é no msx. Copie para essa pasta também o aplicativo sc72sgx.com.

Digite no prompt > sc72sgx penguin.sc7 penguin.sgx <enter>

Se tudo correr bem, vai aparecer a imagem que se está convertendo na tela e logo em seguida volta para o prompt de comando.

Nesse ponto está pronto o seu papel de parede.sgx.   Copie o arquivo penguin.sgx para a pasta Symbos.

Entre no Symbos

Clique em Control Panel

Clique em Display

Clique no botão browse e escolha o arquivo penguin.sgx que você criou. Clique em Ok e pronto.

Se tudo correu bem você vai ter essa imagem ai na sua tela:

Wallpaper Symbos

É isso aí, fica a dica…. se gerarem bons papéis de parede podem enviar que posto aqui para todos baixarem.

 

 

Como Criar Papel de Parede ( wallpaper .sgx ) para usar no SymbOS

Softwares Essenciais para Amiga

Softwares essenciais para Amiga

 

– Sempre quis um AMIGA. Nem sabia direito qual comprar. Então, em um belo momento consegui um Clássico Amiga 1200.

Com o Amiga na mão, taca procurar o que fazer nele (instalar hardware e software).

Como essa plataforma não é muito minha praia, comecei por tentar entender um pouco a parte do sistema operacional, como: criar um disco de dados num cartão CF;  que softwares deveria instalar e o que existia para a parte de hardware.

A conclusão é que tem muita coisa para aprender e brincar.

Nesse post vou tratar uma parte do que falei, os softwares que se deveria instalar no Amiga (conhecido como essenciais).

É claro que não vou conseguir colocar aqui tudo que existe para o Amiga, pois podem acreditar existem muiiiiiiitos softwares disponíveis.

Porém, sei que muita gente fica meio perdida no início e precisa de ajuda para começar, então aqui vai minha dica:

 

Compactadores/Descompactadores

  • LHA – Compactador/Descompactador – Esse pacote é extremamente importante. Pois para manter toda a compatibilidade dos arquivos descompactados quando forem transportados para o HD, o ideal é que seja utilizado o lha para descompactar.

  • LZX – Outro compactador

  • ZIP – Compactador

  • Unzip – Visualizador e descompactador de arquivos .zip

  • Unrar – Visualizador e descompactador de arquivos .rar

  • PPDecrunch10

 

Geral

  • MUI 3.8MUI é um sistema orientado a objetos para criar e manter interfaces gráficas de usuário. Ele é usado por outras aplicações essenciais. Em suma instale, pois ele será utilizado mais adiante

  • SnoopDOS – Para monitorar execuções de programas no Amiga. Ele gera logs em tela de erros que vai te ajudar muito para saber porque determinado programa não roda direito.

  • WHDLoad – Indispensável para instalar e executar jogos no HD

  • ZapHod – Excelente editor de arquivos hexadecimal

  • Virtual Floppy (FMS) – Programa que usa o hd para montar disquetes virtuais;

  • Freewheel – Se você tem uma Cocolino ou outro adaptador de mouse PS/2 no Amiga, essa ferramenta ajuda na configuração.

  • MagicMenu 2 (indispensável!), a menos que o Amiga não tenha memória (<2Mb), porque é um saco clicar com o botão direito e ter que ir ao topo da tela toda a vez;

  • Directory Opus 4.12 – Programa para gerenciar arquivos.

  • Tools Daemon – Software que aumenta as opções disponíveis no menu sem precisar usar o taskbar

  • new8n1 – Software para substituir o serial.device para permitir transferir arquivos com velocidade maior que 19600 bps

  • ViNCEd – É um poderoso Shell para o Amiga. Ele tem todos os recursos que você sempre quis em um shell, além disso,  tudo pode ser configurado com uma ferramenta especial.

  • IconImgCopier – Ferramenta para cópia de icones

  • Installer_43.3 –  Instalador necessário para vários programas

  • ToolAlias102 – Gerencia redirecionamentos facilmente no amiga

  • TDPrefs2 – Permite editar as configurações de menu da ferramenta Tools Daemon mais facilmente.

  • Compact Flash – Composto de 2 contribuições que permitem ler um Cartão Compact Flash em um adaptador PCMCIA o primeiro é o CFD (Permite ler o Compact Flash no AMIGA) e o segundo é o FAT95 (permite manipular e montar volumes dos, win95 e win98 no amiga)

  • Crossdos – Serve para ler disquetes formatados como FAT no drive do amiga

  • MSD95v16 – Equivalente a outra distribuição (Crossdos), serve para ler disquetes formatados como FAT no drive do Amiga

  • Scout – Monitora e exibe informações do sistema

  • Blazewcp – Acelera algumas funções de video

  • SysInfo – Software que mostra informações sobre a memória, disco e muito mais

  • AIBB – Ferramenta de análise de desempenho do sistema projetada com testes internos para o exercício de CPU, FPU e gráficos do desempenho do sistema

 

Música

 

Editores de Texto

 

Editores Gráficos

 

Discos

  • Reorg3_1 – Otimizador / desfragmentador de discos

  • TSGui – Programa para transferir imagens de disco DMS e ADF DE e PARA disquete

  • HDInstTools –  Programa para gerenciar partições no AMIGA

  • DMS – .dms são arquivos de imagem  de disquetes de forma compactada (The Diskmasher), para gerenciar esses arquivos necessita ter do software DMS instalado.

 

Bibliotecas

  • ixemul-48.3-bin-m68k – Biblioteca de funções utilizada em vários programas

  • highGFX_40.6 – é um driver para ECS / AGA para permitir screenmode até 1024×768.

  • ReqLib28 – Biblioteca de funções utilizadas por vários programas do amiga

  • ReqToolsUsr -Biblioteca de funções compartilhadas utilizadas por vários programas do amiga

Bom pessoal, no momento é isso. Assim que tiver outros softwares interessantes para instalarmos em nossas máquinas atualizo nesse post.

Até mais.

 

Softwares essenciais para Amiga

 

Emulador do Commodore 64 no Mac

Emulador do Commodore 64 no Mac

Essa semana estava passeando pela internet e me deparei com um emulador para o Commodore C64. Infelizmente ainda não tive oportunidade de ter um, apesar de ter muita vontade. Mas achei esse emulador e deu um gostinho bem legal do que é a máquina e, melhor, funcionando no meu iMac.

Assim quero compartilhar um pouco da minha experiência com esse emulador.

O emulador em questão é o VIRTUALC64. Na minha humilde opinião, ele tem um interface simples e funcional. Aparentemente, tem as opções necessárias que necessitamos para emular com sucesso o C64. 

No site do desenvolvedor existem duas versão do programa, o mais atual (que não está sendo tratado nesse artigo), funciona em MACs fabricados a partir de 2012 e a segunda versão para download, funciona em MACs fabricados anteriormente a 2012.

Segue a página para download do emulador virtualc64.

Escolha a versão que seja compatível com seu MAC e pronto. Se tiver dúvidas de quando seu MAC foi fabricado, basta clicar o ícone da apple no canto superior esquerdo (na maçãzinha) , escolher a opção sobre esse MAC e na tela que se abre aparece o mês e ano de fabricação.

Sobre o MAC

Sobre esse MAC

Assim que baixar, descompactar e executar o programa, ele vai pedir as ROMs necessárias para a execução do emulador. Baixa baixar as ROMs de sistema e arrastar cada uma delas para o emulador e pronto.

Nesse link estão as ROMs necessárias para executar o emulador:

ROMS PARA O EMULADOR C64

Basta baixar, descomprimir e arrastar cada arquivo .bin para seu devido solicitante na tela do emulador. Estou deixando o link do repositório onde baixei as ROMs, pois é legal deixar documentado para todos. Além disso é um repositório show de bola. Vale a pena dar uma olhada lá.

Link 1:  http://www.zimmers.net/anonftp/pub/cbm/firmware/computers/c64/

Link 2: ftp://www.zimmers.net/pub/cbm/firmware/drives/new/1541/index.html

Bem, voltando ao emulador. Se tudo estiver certinho vai abrir essa tela ai embaixo:

Tela Principal VirtualC64

Fiquei extasiado, queria fazer alguma coisa, então procurei alguns códigos em BASIC para testar o danadinho. Achei esse aqui ó….

Som no C64

Se quiserem digitar tudo bem, eu fiz isso. Mas para quebrar o galho de quem tá cansado, trabalhou o dia inteiro e só quer testar segue o link para download:

Listagem do Programa Som

Basta descomprimir o arquivo baixado, depois entrar no menu File / Open e escolher o arquivo som.c64 que você baixou. Vai aparecer a listagem na tela conforme a figura acima, digite RUN <enter> e pronto.

Um outro teste que fiz foi baixar um jogo né, para ver se funcionava legal. Entrei nesse site aqui: GAMEBASE64. Baixei uns joguinhos e pronto.

Só para título de curiosidade deixei um aqui para testes: 

Jogo ARCADE

Depois de descompactar, dê um duplo clique em ARCADECS.D64

Escolher Arquivo

Depois disso vai abrir uma tela conforme essa abaixo:

Escolher arquivo do jogo

Dê um duplo clique na primeira opção ou seja ARCADE CLASSICS+. Note que quando se posiciona nesse item no final da janela fica o comando em BASIC para carga do arquivo (Load).

Vai começar a carregar o jogo:

Lendo Jogo

Quando terminar digite RUN na linha de comando e pressione <enter>:

Executando Jogo

Vai entrar no jogo:

Primeira tela do Jogo

Tela do Jogo

Jogo

Para usar esse jogo é basicamente a tecla A (esquerda) e D (direita), ENTER seleciona.

Um outro recurso que achei bem legal, é opção Inspect, com ela você pode monitorar as instruções em código de máquina a medida que são executadas pela CPU:


Inspect

Bom gente é isso ai. Queria deixar aqui mais um software para brincarmos. 

Um abraço e até a próxima.

Emulador do Commodore 64 no Mac

Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter

Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter  

– Essa semana estive olhando um adaptador de disquete e fiquei curioso sobre seu funcionamento. Vi que ele poderia substituir um disquete normal de 3 1/2″ porém usando um cartão SD.

O adaptador em questão é do tipo abaixo:

FujifilmFlashPathFD-A1-M
Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter

Achei que poderia ser mais uma solução para trocarmos arquivos entre as máquinas antigas. E interfaces entre diferentes máquinas são sempre bem-vindas ao mundo de retro computação.

O que é:

FlashPath (FlashPath Floppy Disk Adapter) é uma série de dispositivos produzidos pela SmartDisk que permite o uso de  memory cards no drive de 3.5″. A primeira versão desse dispositivo foi introduzida no mercado em Maio de 1998 usando cartões  SmartMedia . Mais tarde foram produzidos flashpath para outros tipos de cartões:  Memory Stick e Secure Digital/Multi Media Card (SD/MMC).

O Uso:

Bom quando chegou minha compra já fui desempacotando o bixinho, que vem em uma embalagem bliss. Veio também um CD, duas baterias CR-2016 e um folheto de instruções (que não diz absolutamente nada, a não ser como colocar as baterias).

flashpath floppy adaptar disk
Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter

A primeira coisa que chamou minha atenção era o CD. Se tem CD tem driver, se tem driver, não dá para usar em qualquer máquina. Dito e feito, a principal desvantagem nesse dispositivo é que já é um dispositivo retrô e os drivers foram escritos principalmente para Windows 95, Windows 98, Windows 2000 e NT4. Pelas minhas pesquisas alguns funcionam até mesmo no Windows ME. Windows XP para frente esquece. Ah! também funciona no MAC mas nas versões 8 e 9 e apenas para leitura (que chato).

Antes que você tenha o impulso de entrar nesse site da JVC que está na foto esquece, o link já era. Mas a parte boa é que encontrei o novo link é esse aqui

Mesmo assim para o propósito de retro computação vai servir.

O segundo problema que tive e que achei mais grave, foi achar um cartão SD que fosse compatível. Note que esse modelo da foto ai em cima não vem com cartão para usar.

Pelo manual, os cartões compatíveis são:

Security Disk (SD):  2MB, 4MB, 8MB, 16MB, 32MB, 64MB

MultiMediaCard (MMC): 2MB, 4MB, 8MB, 16MB, 32MB

Putz, onde eu vou achar esses cartões. Até procurei, mas não rolou. Dei uma olhada nos cartões que tinha e achei um de 512MB que uso nas minhas máquinas (detalhe importante, NÃO é um cartão do tipo HC) antigas, pensei, é esse mesmo.

Então coloquei as duas baterias que precisava, coloquei o cartão SD, instalei o driver para Windows 98 (que foi o sistema que testei) e fui para máquina colocar o adaptador de disquete.

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Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter
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Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter

Entrei no meu computador, cliquei no drive de 3.5″ e ………   nada. Não funcionou.

Que saco, vamos conferir tudo, bateria (com multímetro para ver se tinha carga), instalação do driver (dando um boot para garantir) e fazendo uma limpeza na cabeça de leitura do drive com um disquete de limpeza e álcool isopropílico (se você não tem esse disquete, veja esse artigo).

Pronto, coloquei no computador e…. nada. Não funcionou novamente.

Putz, só restava o cartão SD. Coloquei no meu notebook e estava lendo normalmente.

E agora?

Fui dormir…. depois de uns dias, fiquei procurando esses cartões pequenos 8mb, 16mb, 64 mb, desisti.

Foi ai que tive a brilhante idéia, podia particionar o cartão de 512mb que tinha, vai que não aceita tamanho tão grandes. Peguei o cartão, coloquei no notebook, entrei o gerenciador de discos do Windows e não dava para criar partições, não habilitava a opção de diminuir volume do disco.

Nesse ponto, pensei, preciso encontrar um software para particionar pendrives, mas antes vou formatar esse cartão lazarento. No próprio gerenciador de discos, cliquei com o botão direito sobre o cartão. Escolhi formatar como FAT.

Resolvi testar novamente e…… FUNCIONOU.

Durante os testes de leitura e gravação, achei meio lento, mas a idéia aqui não é performance, mas sim portabilidade para armazenamento e nesse quesito funciona perfeitamente. É meio lento, mas satisfatório.

Outro ponto, na especificação que se encontra acima no link para download do drive, o texto diz que funciona em Windows com versão superior ao SE, pois esses sistemas não precisariam de drivers de instalação. Fiz um teste com o Windows 10 e com uma unidade de disquete externa USB, não funcionou. Pode ser que se for uma unidade interna de disquete funcione, mas  para testar isso, eu precisaria de um desktop com um drive de 3.5″ instalado e com o Windows mais atual. Infelizmente não tenho uma máquina com essa configuração para testes.

Testei cartões do tipo SDHC e não funcionou, mesmo fazendo uma partição menor. Por exemplo, peguei um cartão SD de 8 GB e criei somente uma partição de  512 MB formatado com FAT (FAT16). Mesmo assim não funciona.

Abaixo segue algumas imagens do interior do Adaptador de Disquetes para conhecimento:

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Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter
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Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter
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Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter
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Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter
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Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter
sam_2367
Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter

Segue abaixo o conteúdo do CD de instalação, contendo os drivers e manuais do adaptador:

Instalação do Floppy Disk Adapter

Por enquanto é isso.

Análise Adaptador de Disquete – FlashPath Floppy Disk Adapter

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